
Vila Palmares, em Santo André, no ABC Paulista. Ela foi condenada em 2014 por integrar uma quadrilha que desviou medicamentos avaliados em mais de R$ 11 milhões para tratamento de câncer.
Segundo a polícia, Débora era procurada da Justiça desde a condenação pelo juiz Benedito Roberto Garcia Pozzer, da 7ª Vara Criminal da Barra Funda. Débora recebeu a pena de 14 anos de reclusão em regime fechado por associação criminosa e falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins medicinais.
Em 2012, doze integrantes da quadrilha a que ela pertencia foram descobertos e presos na Operação Medula 3, realizada pela Polícia Civil.Os desvios aconteciam em três hospitais de São Paulo, o Samaritano, o Brigadeiro – conhecido como Hospital do Transplante, e o Professor Dr. João Sampaio Góes Júnior.
Os medicamentos eram comprados pelo governo de São Paulo e distribuídos gratuitamente aos pacientes.
O delegado responsável pela operação em 2012, Fernando Schimdt de Paula, disse que a quadrilha era especializada em desviar medicamentos de alto custo, usado apenas em ambiente hospitalar e que não poderia estar em residências, como foram apreendidos naquele ano.
O chefe do grupo, de acordo com a investigação, é Stefano Fernandes, que foi preso em 2009 e condenado pelo mesmo crime. Segundo a polícia, ele comandava a quadrilha por telefone, de dentro da penitenciária.