Cunhada do empresário atropelado e morto pela mulher em Ribeirão Preto (SP), a advogada Inês Bittencourt Dias da Fonseca diz que a vítima não queria mais o relacionamento e havia se mudado há poucos dias para o apartamento onde o casal discutiu momentos antes do crime.

A comerciante Beatriz Azevedo Olivato, de 57 anos, foi presa na quinta-feira (12) após se apresentar à Polícia Civil. Ela é suspeita matar Fernando Azevedo Olivato, de 55 anos, no início de setembro.

Ao chegar à delegacia, Beatriz disse que o atropelamento foi um acidente. Ela não prestou depoimento ao delegado responsável pelo caso, José Luís Meirelles Junior, e foi levada à Penitenciária Feminina de Franca (SP).


Relação conturbada

Segundo a cunhada, Olivato e Beatriz moravam em um sobrado no bairro Leo Gomes de Moraes, na zona Norte, onde funcionava o mercado deles. O empresário havia deixado o imóvel no fim de agosto porque não queria mais a relação. Vizinhos contaram que as brigas ocorriam até na loja e na frente dos clientes e dos funcionários.

“Inclusive, ele havia ido para esse apartamento que é só dele. Ele trocou a fechadura e pediu que ela não o incomodasse mais, que ele não queria mais o relacionamento. Ela continuou indo lá, continuou insistindo”, diz Inês.

Ainda de acordo com a cunhada, testemunhas relataram no inquérito policial que Beatriz dopava Olivato e que ela fingia ser agredida durante as brigas do casal para incriminá-lo.

“Muitas das testemunhas que conviviam com eles disseram que ela chamava a polícia e se mutilava para dizer que era ele. Essas mesmas testemunhas relataram que ela o estava dopando com clonazepan, sete, oito comprimidos no refrigerante, no pão com salame, porque ele não queria mais o relacionamento”, afirma.
 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2019/09/14/marido-atropelado-e-morto-pela-mulher-em-ribeirao-preto-nao-queria-mais-relacao-diz-familia.ghtml


 

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