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  • Agatha Moreira chora com o fim de ‘A dona do pedaço’: ‘Vivendo um pequeno luto’ ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem
    Walcyr Carrasco se mostrou um mestre-cuca de mão cheia. Soube com maestria combinar todos os ingredientes para fazer de “A dona do pedaço”, que termina hoje, uma novela de encher os olhos (veja os altos e baixos da trama). Além de consagrar, mais uma vez, o talento de Juliana Paes, que fez de Maria da Paz a boleira mais amada do Brasil.

    — Interpretar uma mocinha que fosse abraçada pelo público, justamente no momento em que o brasileiro ama amar os vilões, não era tarefa fácil. E acho que o público adorou Maria da Paz e torceu para que ela fosse feliz — orgulha-se Juliana: — Fico feliz com todo esse reconhecimento nessa altura da minha vida. Sinto que as pessoas me veem como uma grande artista. Isso para mim não tem preço.

    Mas a receita do autor não teve só doce. Com grandes doses de fel, traduzido em maldade, nasceu a vilã Josiane, que conferiu a Agatha Moreira um novo status na carreira.

    — Essa novela foi maravilhosa, sou suspeita para falar. Fico feliz de o público ter comprado nossa história. A repercussão foi muito grande, todo mundo que vinha falar comigo tinha um discurso de ódio à personagem, mas chegava também com elogios ao meu trabalho. É superlegal ouvir isso do público — garante Agatha.

    Com um papel bem difícil, que poderia cair na canastrice, a atriz deu conta do recado e não esconde a tristeza ao dar adeus à psicopata:

    — Eu me despeço chorando, vivendo um pequeno luto. É estranho, uma sensação de vazio gigantesco... É igual à morte de alguém. Jô era uma pessoa muito próxima de mim e, de repente, vai embora e nunca mais vou ver na vida. Nunca mais vou fazer Jô. É um luto mesmo.

    Em uma dobradinha melhor do que queijo com goiabada com a intérprete da malvada, Reynaldo Gianecchini abre o maior sorriso com a trajetória do ex-playboy Régis.

    — É uma delícia terminar um trabalho assim, quando é muito popular, porque sentimos a resposta das pessoas na ruas, rola um frisson para saber o final... É uma expectativa gostosa, muito agradável para a gente dividir com as pessoas. É a sensação maravilhosa do dever cumprido de um trabalho que deu muito certo — diz o ator.

    ALTOS

    Vivi (Paolla Oliveira) e Chiclete (Sergio Guizé): casal começou despretensioso e ganhou a torcida do público.

    Todas as participações mais para o fim da trama movimentaram bastante a história.

    A trilha sonora revisitada, com destaque para “Evidências”.

    O casal Britney (Glamour Garcia) e Abel (Pedro Carvalho): apesar de algumas vezes a transexualidade da personagem ter sido tratada de forma cômica, os dois caíram no gosto do público, que aplaudiu o final feliz.

    Fabiana (Nathalia Dill) foi comendo pelas beiradas e, aos poucos, ficou pau a pau com Josiane no quesito maldade.

    A forma natural com que Agno (Malvino Salvador) assumiu sua homossexualidade.

    O crescimento de Lee Taylor na trama com a faceta psicopata de Camilo.

    BAIXOS

    O subaproveitamento dos atores veteranos Marco Nanini, Rosi Campos, Betty Faria, Tonico Pereira e Rosane Gofman.

    Marcos Palmeira, por pouco, não caiu no limbo com a falta de importância de Amadeu durante um bom pedaço da trama. Ressuscitou no fim da novela.

    Maria da Paz jurou que procuraria incessantemente as sobrinhas desaparecidas, mas isso não foi mostrado.

    O assassinato de Jardel (Duio Botta), pelas mãos de Jô, ocorreu na rua em plena luz do dia, mas só Fabiana viu. Como assim?

    A cegueira de Teo (Rainer Cadete). Não fez sentido o fotógrafo continuar com Jô mesmo após saber que ela era assassina.

    Deborah Evelyn é uma atriz com bagagem de peso, mas sua Lyris ficou limitada a comer bolo de limão e transar com o entregador.


    https://extra.globo.com/tv-e-lazer/agatha-moreira-chora-com-fim-de-dona-do-pedaco-vivendo-um-pequeno-luto-24093540.html

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