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  • ONU cobra Cuba sobre denúncias de trabalho forçado de médicos no exterior ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem
    Duas relatoras da ONU enviaram uma carta ao governo de Cuba pedindo explicações sobre a situação de missões de médicos do país. Segundo as especialistas, denúncias por parte de ONGs foram apresentadas a eles e poderiam constituir trabalho forçado. Numa comunicação no dia 3 de janeiro obtida pela coluna, o governo cubano afirma aos relatores da ONU que tais alegações são "falsas" e que todos os cidadãos recebem seus salários integralmente e podem sair do programa sem represálias.

    Cuba chega a citar a decisão do governo brasileiro de acabar com o Mais Médicos como uma manobra do presidente Jair Bolsonaro para atender aos interesses americanos.

    Numa carta de 6 de novembro de 2019 e depois de receber dados de ONGs, as relatoras Urmila Bhoola e Maria Grazia Giammarinaro, escreveram para Havana indicando que estavam "preocupadas pelas condições de trabalho e de vida que estariam afetando os médicos cubanos enviados ao exterior". 

    No texto, os relatores constatam que, entre 2011 e 2015, as missões geraram um aporte de US$ 11 bilhões ao governo cubano. "Sem dúvida, as missões médicas aportaram um tratado médico a um alto número de pessoas que, de outra maneira, não teriam acesso ao serviço de saúde", destacou. Ainda assim, as relatoras apontam que as denúncias que receberam indicam que os médicos cubanos no exterior estariam "expostos a condições de trabalho e de vida exploradoras, pagamento de salários inadequados".

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