A Bahia registrou a maior taxa de desocupação do país (16,4%) no quarto trimestre do ano passado, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje (14).
Em todo o país, a taxa de desocupação do país no período foi de 11 %. O resultado representa queda de 0,8 ponto percentual comparado ao trimestre iniciado em julho e concluído em setembro (11,8%). Já em relação ao mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 ponto percentual.
Depois da Bahia, a segunda maior taxa de desocupação foi observada no Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
A Bahia também teve o maior contingente de desalentados do país (774 mil), o que corresponde a 16,8% do contingente nacional. Em todo o país, o número de desalentados foi de 4,6 milhões de pessoas, de 14 anos ou mais.
Conforme a pesquisa, o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada foi de 74 % do total de empregados no setor privado do país. Já o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26 %.
A PNAD também apontou que taxa de desocupação em todo o país teve diferenças significativas entre homens (9,2%) e mulheres (13,1%).
As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população que esteve fora da força de trabalho (64,7%).
Já a taxa de desocupação dos que se declararam brancos (8,7%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (13,5%) e a dos pardos (12,6%) ficou acima.