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  • Banco Central indica nova redução de juros depois de corte norte-americano ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem
    O inesperado corte dos juros norte-americanos mexeu com os mercados de todo o mundo nesta terça-feira (3). No Brasil, por exemplo, os analistas passaram o dia inteiro dizendo que a medida abre espaço para o (BC) fazer um novo corte na taxa básica de juros (Selic).
    E o BC acabou indicando, agora à noite, que a Selic, que já está na mínima histórica de 4,25% ao ano, pode ser de fato reduzida na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que está marcada para daqui a apenas 15 dias.

    “O Banco Central enfatiza que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavírus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária”, afirmou a autoridade monetária em comunicado emitido em resposta à especulação dos investidores no início desta noite.

    No comunicado, o BC ainda disse que “monitora atentamente os impactos do surto de coronavírus nas condições financeiras e na economia brasileira”, sobretudo a recente deterioração do Ibovespa, que acabou ajudando a empurrar o dólar para R$ 4,50. “À luz dos eventos recentes, o impacto sobre a economia brasileira proveniente da desaceleração global tende a dominar uma eventual deterioração nos preços de ativos financeiros”, acrescentou o Banco Central.

    A sinalização de um novo corte da taxa básica de juros (Selic), contudo, vai contra o que a autoridade monetária havia indicado no comunicado emitido ao término da última reunião do Copom, em fevereiro. Na época, o Banco Central disse que estava na hora de segurar os estímulos da política monetária para esperar que os últimos cortes da Selic fizessem feito na economia. O recado foi, portanto, de que o ciclo de cortes dos juros estava interrompido e só seria retomado em 2021.

    Por isso, nesta terça-feira, o BC fez questão de destacar outro ponto da última ata do Copom para dizer que essa projeção pode e deve ser modificada diante do novo cenário econômico mundial. Afinal, na última reunião do Copom, a epidemia do coronavírus estava só começando e não parecia ter condições de se alastrar tanto. Hoje, contudo, já se sabe que o vírus afeta cada vez mais países e deve reduzir em pelo menos 0,5 ponto percentual o crescimento da economia mundial.

    “No último Copom, o 15º parágrafo da Ata da 228ª reunião afirma: ‘O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros. O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros.’”, disse o BC nesta terça-feira.

    Barreiras Notícias  /  Correio Braziliense

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