
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) financiou e lucrou com a
construção ilegal de prédios realizada pelas milícias e com uso do
dinheiro público. É o que apontam documentos divulgados na manhã de hoje
(25) pelo site The Intercept Brasil, além de dados levantados pelo
Ministério Público do Rio de Janeiro acessados pelo portal.
O investimento para erguer as estruturas por três construtoras teria
sido feito com dinheiro de “rachadinha”, esquema de desvio de salários
de assessores, e teria sido coletado no antigo gabinete de Flávio na
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os advogados de Flávio já pediram
a suspensão do processo nove vezes, mas sem sucesso.
Os advogados de Flávio já pediram a suspensão do processo nove vezes,
mas sem sucesso. A investigação contra o filho de Jair Bolsonaro seria
um dos motivos para o presidente ter pressionado o ex-ministro da
Justiça Sergio Moro a trocar o comando da Polícia Federal do Rio, que
também apura o caso, e em Brasília.
As investigações, que seguem em sigilo, apontam, com o cruzamento de
informações bancárias de 86 pessoas suspeitas, que o esquema ilegal
serviu para irrigar o ramo imobiliário da milícia. Os dados mostrariam
que o agora senador receberia o lucro do investimentos das edificações
por meio de repasses feitos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz e pelo
ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, que estava foragido e foi morto
em fevereiro deste ano.
Confira a reportagem completa do The Intercept Brasil clicando aqui.
(Metro1)