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  • Com rodovia do oeste da BA cheia de buracos, caminhoneiros relatam prejuízos e risco de acidentes ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem
    Pista é conhecida como Estrada do Anel de Soja. Cerca de 800 caminhões rodam todos os dias pela rodovia.

    Caminhoneiros que trafegam pela BA-460, no oeste da Bahia, rodovia conhecida como estrada do Anel da Soja, reclamam das más condições da pista e dizem que o problema atrapalha o escoamento de grãos. A região é responsável por toda a produção de soja da Bahia.

    Metade dos cerca de 150 Km da rodovia está sem asfalto, sem acostamento e cheia de buracos. Nessa época do ano, cerca de 800 caminhões rodam todos os dias pela rodovia. Este ano, eles carregam quase 5,8 milhões toneladas de soja.

    Segundo o caminhoneiro Domigos Ribeiro, o estado da via causa prejuízos. “Com certeza vai ter mais prejuízo, não só para mim, como outros vão ter, porque a estrada está ruim", falou.

    Ademir Gomes diz que deixou de circular pela BA-460 à noite, porque acha muito perigoso.

    "A estrada para nós está meio difícil, acho que o povo não está cooperando com nós, os governos. Está difícil. Muito buraco, o asfalto está ruim demais, tem que arrumar. Se quebrar um caminhão aqui, é um perigo. Não pode rodar de noite aqui. Eu não rodo de noite, porque se quebrar o caminhão, é perigo de acidente", afirmou.

    O também caminhoneiro destacou que, por causa das más condições da rodovia, eles são obrigados a rodar às margens da pista. "O caminhão tem que andar nas margens da rodovia, porque não tem condições de andar em cima da rodovia, de tanto buraco que tem", falou.

    Em nota, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) disse que está tomando as providências necessárias para retomada da obra em aproximadamente 207 Km das rodovias BA-459 e BA-460. Segundo a Seinfra, a empresa responsável pela obra parou os serviços com 27% do trabalho executado. O assunto está sendo tratado junto à Procuradoria Geral do EStado (PGE). Além de cobrar a retomada das obras junto á empresa, a Seinfra disse que pretende saber quais são as diretrizes em caso da não retomada dos serviços.

    Barreiras Notícias / G1

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