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  • Falta matéria-prima para 68% da indústria retomar produção após a pandemia ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem

     

    Em processo de retomada das atividades após o auge da crise econômica do coronavírus, o setor industrial brasileiro enfrenta agora a falta de matéria-prima e o aumento de preço dos produtos necessários para a produção.


    De acordo com dados de sondagem especial da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 68% das empresas estão com dificuldade para comprar matérias-primas no mercado nacional. Dentre as empresas que utilizam insumos importados regularmente, 56% relataram dificuldade.


    Além disso, 82% perceberam alta nos preços, sendo que 31% falam em alta acentuada. A pesquisa contou com a participação de 1.855 empresas, entre 1º e 14 de outubro, em 27 setores das indústrias de transformação e extrativa. 


    Retomada da economia e alta do dólar 


    Segundo o presidente da CNI, Robson de Andrade, as empresas optaram por reduzir seus estoques para enfrentar a queda no faturamento e o difícil acesso ao capital de giro nos primeiros meses da crise.


    "A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos."


    "Além disso, temos a forte desvalorização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados", afirmou o presidente da CNI.


    Dificuldade em atender os clientes 


    A pesquisa aponta que 44% das empresas estão com problemas para atender seus clientes. Os motivos indicados foram:


    Falta de estoques (47%) 

    Procura maior que a capacidade de produção (41%) 

    Incapacidade de aumentar a produção (38%) 

    Problemas de logística (13%) 

    Inadimplência dos clientes (4%) Outros (2%)


    Normalização só em 2021 


    Do total de empresas que não conseguem aumentar a produção, 76% alegaram que não conseguem ampliá-la pela falta de matéria-prima. E o problema deve durar pelo menos mais três meses. Mais da metade (55%) das empresas acreditam que a capacidade de atender a procura voltará ao normal apenas em 2021.




    Barreiras Notícias  /  Economia UOL

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