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  • Conselho Estadual de Educação recomenda suspensão de aulas presenciais em Luís Eduardo Magalhães ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem

      

    O Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia (CEE-BA) recomendou aos colégios particulares de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do Estado, que suspendam as atividades presenciais reiniciadas no último dia 3 de novembro, após decreto municipal. Segundo o presidente da instituição, Paulo Gabriel Nacif, mesmo privados, os colégios integram o Sistema Estadual de Educação e estão subordinados ao conselho, que não autorizou o funcionamento. “Não vamos assistir calados a nenhum tipo de desrespeito às nossas normas”, disse.


    Vigora em todo o território baiano o Decreto Estadual nº 19.529, de 16 de março de 2020, com vigência até o próximo dia 15, que impõe interrupção de todas as atividades presenciais nas unidades de ensino públicas e privadas da Bahia, como medida preventiva à proliferação da Covid-19. Já a Resolução nº 27/2020, complementada pela Resolução n° 37/2020, versa sobre a autorização para que as unidades adotem o ensino remoto, com aproveitamento de carga horária após restabelecimentos das atividades de forma convencional. Nesta modalidade, 17 escolas particulares do município receberam do CEE-BA autorização de funcionamento.


    O Conselho Estadual de Educação não sabe a quantidade exata de escolas em Lúís Eduardo Magalhães que alteraram o regime de conformação das atividades curriculares. “Eles não nos notificaram. Estamos pedindo ainda informações às escolas e vamos verificar em quais circunstâncias estão se dando esse processo”, relatou Nacif, classificando a atitude das escolas particulares da cidade como “precipitada”.


    O presidente da entidade afirmou, ainda, que o CEE-BA irá, em um segundo momento, tomar as devidas medidas. “É o conselho que autoriza o funcionamento das escolas. Somos nós que damos a oficialidade, credenciamos e renovamos a autorização das escolas e elas não podem trabalhar à revelia do Conselho de Educação mais antigo do Brasil”. De acordo, ainda, com o dirigente, caso venha a ser identificada alguma irregularidade, o CEE-BA pode impedir a continuidade das atividades da escola.


    A retomada das atividades na cidade foi autorizada pelo Decreto Municipal nº 347/2020, publicado no Diário Oficial da prefeitura no dia 30 de outubro. O documento autorizou o retorno gradativo das atividades escolares de Educação Infantil e dos ensinos Fundamental e Médio, sendo que este último retomou somente na segunda-feira (9). A volta das aulas presenciais é facultativa e dá ao aluno ou responsáveis a escolha de permanecer com o ensino remoto.


    Para o presidente do CEE-BA, “não há relação legal” entre o decreto municipal e as escolas particulares, pois os espaços privados de ensino estão vinculados ao Sistema Estadual e, neste caso, deveriam manter o cumprimento da determinação estadual”. É por este motivo também, explica, que a recomendação do CCE-BA será feita diretamente às escolas, sem a necessidade de passar pela gestão municipal ou pela pasta municipal da Educação.


    Na última segunda-feira (9), o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, se manifestou contrário ao retorno às aulas presenciais em colégios privados de Luís Eduardo Magalhães e, assim como o CEE-BA, recomendou uma nova suspensão das atividades escolares. Segundo o titular da pasta, a volta das escolas foi “prematura”.

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