Priscila Alves Coelho, uma das ex-noivas de Ronaldinho Gaúcho, está perto de ganhar uma ação que move contra o ex-jogador. A mineira entrou com um processo para o reconhecimento de união estável e pediu uma pensão de R$ 100 mil por mês. De acordo com o jornal Extra, o pedido foi acatado pelo juiz.
A
publicação entrou em contato com a jovem, que não confirmou o valor da
pensão. Priscila, no entanto, disse que o dinheiro irá ajudá-la a
resolver sua vida financeira, que teria sido “desmantelada após ter sido
expulsa por ex-jogador da casa em que morava com ele e Beatriz”, a
outra noiva.
“Pela
primeira vez estou falando sobre esse processo porque agora existe uma
decisão a ser cumprida. Ganhei a chance de receber pelo que passei em
todos estes seis anos, e nos dois últimos principalmente. Meu advogado
pediu equiparação ao mesmo estilo de vida que ele leva. Vou poder pagar
minhas dívidas, seguir com meus planos e projetos. Agora, é questão de
tempo para ele ser encontrado”, contou a jovem ao Extra. “A única pessoa
naquela casa que trabalhava era eu. Porque até ele já se aposentou”.
Sobre
o trisal, Priscila contou que não se envolvia sexualmente com Beatriz,
apenas com Ronaldinho. “Me interessava apenas que minha família e meus
amigos soubessem e entendessem isso. Nunca vi nosso acordo como algo de
outro mundo. Tive uma relação heterossexual com o Ronaldo. Eu tinha meu
quarto com ele, e a Bia o dela com ele. Não dormíamos todos juntos. Tudo
o que houve entre nós foi às claras. Ele nos propôs uma vida de casados
porque disse que não conseguia viver sem as duas e nós éramos amigas,
nos dávamos bem”, explica.
O
relacionamento, que durou seis anos no total, teve altos e baixos.
Segundo Priscila, o ponto final aconteceu quando Ronaldinho recebeu uma
chamada de uma suposta amiga que estava pelada no telefone. Quando foi
confrontado, o jogador teria dito que “se ela não estava satisfeita, era
só pegar as coisas e ir embora”.
Ronaldo
chamou o segurança, mandou tirar o carro da garagem e quando saiu,
Priscilla foi atrás dele. “Ele me jogou com toda a força no gramado da
casa do vizinho. Aquilo foi tão surreal, tão imprevisível… Ronaldo nunca
agiu daquela forma. Eu saí falando que tínhamos que conversar porque
ele não tinha me achado no lixo, que eu não ia embora daquela forma.
Passei a madrugada naquele canteiro, machucada, arranhada por espinhos,
porque tinha uma roseira. Só voltei de manhã. Ele sumiu. Mandei
mensagem. Ele perguntou se eu ainda estava lá e me bloqueou. Eu chorei
até de tarde. Não comi. Eu estava sem chão. No fim, pedi a empregada,
Graça, que me ajudasse, arrumei 11 malas, enfiei no meu carro e fui
embora”, detalha.
Agora,
ela diz que só quer receber o que lhe cabe (incluindo aí bens que foram
adquiridos por ele após a união dos dois, ela garante) e fazer as pazes
com o passado. “Não me arrependo de nada. Amei como talvez nunca ame
outra pessoa. As pessoas viam o brilho no meu olhar”.
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