Segundo reportagem da Agência Câmara de Notícias, Lira disse que essa solução tem que ser imediata, já que a situação é crítica. Ele, no entanto, afirmou que tudo deve ser feito dentro do teto de gastos. Segundo ele, o governo ainda não sinalizou de onde sairão os recursos para a continuação do pagamento do benefício ou para uma eventual criação de um novo programa.
“Todas as última reuniões foram para tratar da tramitação das matérias que subsidiarão o crescimento do País e facilitar a entrega do auxílio. É importante mantermos o ritmo: instalamos a CMO, mandamos a reforma administrativa para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aprovamos a autonomia do Banco Central. Agora, o governo tem que encontrar rapidamente uma alternativa, uma solução imediata para o auxílio”, disse Lira, de acordo com a Agência Câmara de Notícias.
Ainda conforme a publicação, Lira disse que as propostas de emenda à Constituição (PECs) Emergencial e do Pacto Federativo são instrumentos importantes para o Orçamento e a manutenção dos gastos dentro do teto. Ele disse que as propostas seguirão sua tramitação respeitando o Regimento, mas que poderão garantir a criação de um novo programa social.
“São uma sinalização importante e impacta diretamente na manutenção do auxílio ou na criação de um novo programa, já que o auxílio seria transitório”, destacou. O presidente afirmou ainda que tem a expectativa da aprovação do Orçamento até o final deste mês. “A máquina pública precisa do Orçamento votado”, disse Lira.