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  • ‘ENTRAMOS PARA A HISTÓRIA COMO PIOR PAÍS A TRATAR A VIDA HUMANA’, AFIRMA RUI COSTA ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem

    Com a Bahia batendo recordes na fila de regulação e com o sistema de saúde a ponto de entrar em colapso, o governador Rui Costa (PT), em edição do Papo Correria onde foi entrevistado por várias rádios de toda a Bahia, lamentou o momento e fez duras críticas ao governo federal pela falta de coordenação no enfrentamento da pandemia no país, único entre os dez com os maiores número de óbitos que vê sua média crescer. 

    “É um momento muito duro que o país inteiro atravessa. Muitos estados em uma situação muito complicada, alguns em colapso. Infelizmente entramos para a história dessa pandemia como o pior país do mundo a tratar da vida humana e os números falam por si. O mundo está chocado com o Brasil. Passamos de 250 mil óbitos e estamos crescendo de forma acelerada, então a situação é muito grave e precisamos da colaboração de todos”, afirmou.

    Rui falou ainda sobre a situação que muitos dos hospitais e unidades de saúde de todo o estado se encontram, com taxa de ocupação de leitos e elevada e falta de pessoal para ocupar novos postos de trabalhos em unidades implantadas emergencialmente.

    “Estamos dispostos e decididos a abrir novos leitos em todas as regiões do Bahia. Basta que tenhamos as condições objetivas para isso e o elemento de maior dificuldade é fechar equipes para o trabalho. Conseguir gente suficiente para fechar plantão e escala de sete dias e essa é a grande dificuldade de todo o país no momento. Temos uma das proporções de médicos por habitantes mais baixas do Brasil e isso atrapalha o trabalho”, ponderou

    O governador reforçou ainda discurso da necessidade de medidas restritivas para tentar mitigar os efeitos do coronavirus e a escalada na taxa de óbitos no estado e afirmou que tem feito o possivel para minimizar os efeitos econômicos que o fechamento dos serviços não-essenciais causarão em todo o estado.

    “Me reuni com o presidente da Fecomércio e estamos abertos a ouvir boas sugestões de como enfrentar o vírus e minimizar os impactos econômicos do emprego e da renda, mas estamos em um momento grave, pior do que qualquer momento do ano passado e precisamos minimizar essa crise antes de qualquer coisa”, afirmou o governador que reforçou ainda que os efeitos sanitários desse “lockdown” só poderão ser observados em alguns dias.

    “As medidas de isolamento só vão surtir efeito em em três, quatro ou oito dias depois. Tem sempre um delay. Podemos afirmar que a doença não parou, mas percebemos uma diminuição no ritmo. 15 dias atrás tinha cerca de 10 mil casos positivos, na semana seguinte pulou para 20 mil e desde sexta esse numero está estabilizado nos mesmos 20 mil. Dobrou em uma semana, parou num patamar altíssimo e parou de crescer, o que já é um alento. O ideal é de que de cinco a seis dias o numero de casos comece a cair”. (A Tarde)

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