O governador Rui Costa (PT) afirmou, em live nesta terça-feira, 30, que o horário do toque de recolher no estado voltará a ser a 20h a partir da próxima segunda, 5.

“O retorno do horário inicial será na próxima semana, na segunda. Retomaremos as atividades de maneira gradual, com horários diferenciados de funcionamento do comércio e saída de trabalhadores. Espero que com a melhoria dos números [de infecção e ocupação de leitos ] ,possamos restabelecer tudo gradativamente”, disse o governador.

De acordo com Rui, os números s de ocupação de leitos do Unidades de terapia Intensiva (UTIs) no estado ainda estão altos. O petista espera que, com a suspensão do transporte intermunicipal, agendada para este final de semana, o cenário epidêmico melhore.

“Estamos com 84% dos leitos do UTI ocupados. Nesse momento os números estão em estabilidade, mas em um patamar alto, mas estabilizado, parou de crescer. Queremos forçar uma queda maior. No final de semana, um final de semana feriado [Semana Santa], iremos suspender o transporte intermunicipal e esperamos recuar ainda mais.” explicou.

Mudanças de ministros

Rui comentou as recentes mudanças ministeriais promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O governador defendeu as mudanças, mas lamentou a condução do governo federal na pandemia da Covid-19.

“Eu acho que quem foi eleito tem o direito de fazer trocas de assessores e ministros. O que eu lamento é o Brasil está mergulhado nessa crise profunda. O Brasil é tido hoje, infelizmente, como o pior país do mundo no trato da pandemia.”, disse o governador.

Cotado como um possível nome do PT nas eleições presidenciais de 2022, o petista não poupou críticas ao governo federal.

“A economia está em frangalhos, o desemprego cresceu, a pobreza aumentou. A imagem do brasil nunca foi tão ruim.

Infelizmente é um governo federal que não tem capacidade de gerenciar, de dar confiança à população brasileira”, emendou o petista.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou na segunda, 29, uma reforma ministerial com seis trocas no primeiro escalão do governo. Nesta terça, os três comandantes das Forças Armadas pediram demissão. (A Tarde)

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