De acordo com a publicação, a pesquisa teve início no dia 1º de junho do ano passado, período em que a pandemia apresentou crescimento na curva epidemiológica.
Os pesquisadores utilizaram o método o RT-qPCR, no intuito de compreender o papel do meio ambiente na disseminação da doença. Para chegar aos resultados foi investigada a presença do SARS-CoV-2 nas frentes de máscaras, telefones celulares, dinheiro de papel, moedas, máquinas de cartão, esgoto, ar e nas roupas de cama de pacientes testados positivos no Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, na Bacia do Rio Grande – a unidade hospitalar é referência no atendimento ao novo coronavírus.
O pesquisador e coordenador do Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores (Laive) da Ufob, Jaime Amorim, ressaltou que os dados são inéditos. “Com esse estudo concluímos que a transmissão é de pessoa pra pessoa, que os objetos e meio ambiente não têm papel importante na transmissão”, pontuou. (BN)