O mês de agosto mal começou e o consumidor já precisará preparar o bolso para mais um aumento no preço dos combustíveis. Dessa vez, a alta dos preços não está atrelada a cotação
do petróleo no mercado internacional, mas com os reajustes do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) dos combustíveis (base de cálculo para o ICMS) na maioria dos estados do país, a partir do primeiro dia do mês.Para a primeira quinzena de agosto, o PMPF terá aumento de custo na
maioria dos estados e no Distrito Federal. Na Bahia, por exemplo, o
valor base de cálculo da gasolina, passou de R$ 5,6410 para R$ 6,0440,
reajuste de R$ 0,4030/litro, que poderá incidir em aumento no custo do
produto para o posto revendedor de, aproximadamente, R$ 0,11/litro (28%
de R$ 0,4030).
A
Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes
(Fecombustíveis), que representa cerca de 41.000 postos revendedores de
combustíveis do país, lembra que o mercado é livre e competitivo em
todos os segmentos, cabendo a cada elo da cadeia repassar ou não os
custos ao consumidor. Em nota, a Fecombustíveis fez questão de
esclarecer a situação, para que o revendedor varejista, agente mais
visível da cadeia, não seja responsabilizado, exclusivamente, por
elevações de preços e/ou de impostos ocorridas em etapas anteriores da
cadeia.