
De acordo com o depoimento do proprietário do estabelecimento, a vítima e o policial entraram juntos no bar por volta das 3h, ambos aparentando estarem “muito bêbados". Os dois foram para uma área de jogos, nos fundos do negócio, onde há máquinas de caça-níquel.
O proprietário diz ter ouvido o cabo acusar o jovem de furtar o celular e a vítima de negar insistentemente. O militar chegou a procurar o dono do espaço para perguntar sobre o aparelho, mas ele disse não saber sobre o paradeiro do celular. Ao retornar à área de jogos, Silvio atirou contra Cleyton.
Ao escutar os disparos, o dono correu para a área do crime e tirou a arma da mão do cabo, que tentou pegá-la de volta. A polícia foi acionada por outros clientes e o militar foi preso em flagrante. Após a realização de uma perícia no espaço, técnicos encontraram o celular dentro do veículo de Sílvio.
Nesta semana, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra ele por homicídio qualificado por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima.