Dois homens foram capturados acusados de praticar caça ilegal na região da Estação Ecológica do Rio Preto, na cidade de Formosa do Rio Preto, nesta quarta-feira, 15.
Durante a ação, que fez parte do levantamento de informações sobre a caça predatória, foram encontradas sete espingardas, munições, armadilhas e carcaças de animais silvestres.
Com o intuito de combater a caça na região, a operação interagências foi realizada entre a Polícia Militar da Bahia, através da 86ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Formosa do Rio Preto), e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
Equipes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) e do Inema iniciaram as buscas pelos supostos autores, por volta das 9h, na localidade do ‘Povoado do Peixe’, em Santa Rita de Cássia.
De acordo com as informações levantadas pelo Inema, um dos homens foi abordado na casa em que reside. O comandante da unidade, major Ricardo Diz Pazos, contou que durante a revista, os agentes encontraram uma espingarda calibre 36 e outra artesanal, carcaças de dois tatus e uma paca, materiais que comprovaram a prática ilegal da caça.
Outros dois suspeitos também foram identificados na localidade e no povoado de Veredão, divisa com o estado do Piauí. Ao ver as equipes, o primeiro suspeito fugiu por uma região de mata fechada deixando pra trás uma espingarda tipo rifle calibre 22, nove trabucos, três redes, duas aratacas e tatuzeiras, dois estilingues – materiais usados para capturar os bichos -, além de cartuchos de calibres 36, 28 e 22, pólvora e recipientes contendo chumbo e espoleta.
O segundo foi localizado em Veredão. Em sua residência, foram encontradas quatro espingardas de calibre 36, 32, 22 e 5.5, além de carcaças de animais selvagens guardadas em um freezer. Os materiais apreendidos foram encaminhados, junto com os caçadores, para a Delegacia Territorial (DT) de Santa Rita de Cássia.
“Eles precisavam de um documento de autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a prática. Como não tinham, houve o flagrante e, após pagarem fiança, foram liberados”, explicou o titular da unidade, delegado Arnaldo Monte. (A Tarde)
