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Juscélia Gonçalves da Silva, de 32 anos, moradora da localidade de Caldeirãozinho, é uma das vozes ativas do protesto e relata que a população da região chega a ficar impedida de se locomover em certas ocasiões. “A situação da estrada já passou dos limites. Tem muitos buracos e quando chove fica pior, sempre atolam carros. Depois da chuva, não tem quem transite por aqui, não tem transporte que aguente”, diz.
A moradora conta que isso acontece porque a estrada está abandonada pelas autoridades públicas, seja estaduais quanto municipais, que realizam intervenções pontualmente em período de eleições. “É toda de barro e estão querendo cascalhar. Mas não é isso que queremos porque não tem manutenção e aí não adianta. As prefeituras passam a máquina em parte do trecho uma vez a cada quatro anos”, se queixa.
Os manifestantes reivindicam que o governo elabore um projeto que resolva, de forma definitiva, os problemas do trecho de 32 quilômetros, que apresenta além dos buracos e lamaçais quando há chuva, pista irregular. Outra ação, com o mesmo objetivo, deve ser realizada, mas ainda não há uma data definida. “Enquanto não conseguirmos não vamos aquietar não”, afirma Juscélia.
A ação reuniu moradores das comunidades de Caldeirãozinho, Santana, Ouricuri, Escondido, Caldeirão dos Lalaus, Caldeirão dos Cágados, Bonito, Santa Fé, Pilar (Jaguarari) além de lideranças de entidades dos municípios.