O Brasil é o terceiro que mais gasta com a doença, são mais de 42 bilhões e 900 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, o valor desembolsado com medidas de prevenção não é o suficiente. De acordo com um levantamento do Atlas de Diabetes, quase um terço dos brasileiros que convivem com diabetes não recebem o diagnóstico. E as consequências de não identificar logo a doença podem ser sérias. O paciente pode ter derrame, insuficiência renal, cegueira, ataque cardíaco e até sofrer com amputação de membros. O fator genético tem grande influência no desenvolvimento da doença.
Entretanto, médico Antônio Carlos Lerário, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, destaca a obesidade como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença e lembra que o número de pessoas com sobrepeso tem aumentado. “Essa pré-disposição pode não ser tudo. Ela pode não desenvolver, ou desenvolver de uma forma mais atenuada, mais tardia, se a gente não engordar. Tem que evitar muita gordura, as gorduras saturas, frituras, comer uma alimentação mais variada, com legumes, frutas, verduras, mas tem que comer menos, porque a obesidade é assim, só se ganha peso quando se come mais do que precisa”, comenta. O ano de 2020 marcou os 100 anos da descoberta da insulina, principal hormônio utilizado no tratamento da doença. (Jovem Pan).