A Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou, neste sábado (18), o afastamento da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Rodrigues Peixoto Dutra. A justiça aceitou o pedido do Ministério Público Federal e do ex-ministro da Cultura e deputado federal licenciado Marcelo Calero (Cidadania-RJ).

A decisão ocorre após uma fala do presidente Jair Bolsonaro, em que ele diz ter “ripado” funcionários do instituto que interditaram uma obra do empresário Luciano Hang, um dos principais apoiadores de Bolsonaro. A declaração foi feita no último dia 15, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São (Fiesp).

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A paralisação na obra do empresário ocorreu após a descoberta de um artefato arqueológico durante as escavações. 

Larissa Dutra tomou posse na presidência do Iphan em outubro. Ela teria sido colocada no cargo após reclamação de Bolsonaro sobre a atuação do órgão. O presidente afirmou no evento da Fiesp ter feito a mudança no instituto para “não dá mais dor de cabeça pra gente”. 

Pela decisão, Larissa Dutra está afastada até pelo menos o julgamento do mérito do caso.  (Metro1)

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