Após o anúncio por parte do governo federal de conceder aumento de 5% a todas carreiras federais, a insatisfação entre policiais federais cresce à medida que a promessa de reestruturação prometida às categorias federais da segurança pública se distancia.

Desde que o aumento começou a ser noticiado e não foi desmentido pelo governo, as entidades representativas dos delegados, peritos e agentes federais passaram a se reunir para debater qual será a resposta a ser dada.

Ainda nesta semana, as classes internas da PF devem votar uma mobilização permanente como forma de protesto contra a sinalização do governo de que não irá utilizar o R$ 1,7 bilhão reservado no Orçamento para reestruturar as carreiras da segurança.

De acordo com interlocutores no Palácio do Planalto, em conversa com a CNN Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem manifestado incômodo com a possibilidade de algum movimento por parte dos policiais de repúdio a ele e ao seu governo.

Alguns de seus aliados disseram que a avaliação no entorno do presidente é de que uma greve ou operação padrão dos policiais pode afetar bastante a campanha dele pela reeleição.

A Fenapef, que representa os agentes federais, decidiu nesta terça (19) ficar em estado de prontidão e mobilização permanente. No dia 28 de abril está marcada uma manifestação em todos os estados para cobrar posicionamento do governo.

A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) reuniu seus associados nesta terça e deve decidir qual será sua posição até a noite da quarta (20).

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