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  • Em carta, ex-patrão acusa filha de roubar doméstica resgatada de trabalho análogo à escravidão na BA ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem

    A história da doméstica Madalena Santiago da Silva, resgatada pelos auditores-fiscais do trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), em março do ano passado, após trabalhar 54 dos 62 anos de idade sem receber salários, ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira.

    Madalena tem em seu poder uma carta de 2018, assinada pelos ex-patrões, onde estes acusam a filha de ter feito empréstimos no nome de Madalena. Segundo apuração da TV Bahia, o ex-patrão de Madalena já faleceu. De acordo com o MTP, além dos empréstimos, a mulher ainda teria ficado com R$ 20 mil da aposentadoria da doméstica.

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    Em trecho de carta doméstica é chamada de 'escrava' e 'mãe preta' — Foto: Acervo pessoal

    Na carta endereçada à filha, o homem faz acusações e diz que esta teria sido insensível por roubar a poupança de Madalena. No trecho, o homem diz que Madalena era chamada de “mãe preta”, e cita que a doméstica teria cuidado da filha e da neta. Ele ainda diz que Madelena serve a filha como uma “escrava”.

    “(Madalena) Queria bem como se fosse a sua própria mãe. Então qual o agradecimento e gratidão: retirou toda a sua pequena poupança, produto de uma aposentaria de 35 anos de trabalho. Não satisfeita no seu instinto perverso, ainda teve a crueldade de consignar empréstimos na sua aposentaria que variam de 48,60 a 70 meses. Doloroso!”, diz um outro trecho.

    “O choro de dor e desespero da inocente Madalena ao tomar conhecimento do fato, por certo está entregue à misericórdia Divina. O preço dessa covardia será resgatado, ainda nesta vida”, completa o homem.

    Ao longo da carta, o homem cita que foi vítima de golpes da filha e Madalena é citada em outro trecho. O ex-patrão diz que a filha deve restituir Madalena. “Tente mostrar a sua recuperação, pelo menos trabalhando arduamente para restituir a Madalena, pelo menos, o que dela V. subtraiu. Seria uma atitude louvável. O mínimo que V. poderia fazer para aliviar a dor” (G1)

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