O que era para ser mais um dia de trabalho normal para o motorista Joilzo Lima na tarde do último domingo (10), se tornou um momento de confusão. O profissional, que faz o percurso na linha 1651 Base Naval x Lapa, foi agredido por um casal de passageiros após ter negado o acesso deles pela porta traseira. O profissional teve supercílios partido e um dente quebrado.

Em conversa com o bahia.ba, o diretor do sindicato dos rodoviários, Renato Santos, explicou como tudo aconteceu. “O motorista estava parado em São Tomé de Paripe pronto para inciar a viagem, quando um casal, que estava com uma filha, pediu para o motorista abrir a porta traseira. O motorista pediu para aguardar um pouco, afirmando que se abrisse naquele momento muita gente entraria sem pagar o transporte e teria muita evasão de renda. Ao dizer isso, o homem se revoltou, foi até a janela do profissional e deu um murro em seu rosto”, contou o diretor.

Ainda de acordo com o sindicato, o motorista ficou assustado e fechou a janela, no entanto, o homem se juntou com a mulher e ambos invadiram o ônibus para continuar a agressão. “Ele fez a volta com a mulher deixando a menina do lado de fora e ambos entraram. A mulher engarguelou o motorista e o marido esmurrou ele até partir seu supercílios e quebrar um dente. Após o despachante chegar junto ao cobrador para separar, gritaram que iriam chamar a polícia. Só assim eles saíram correndo, deixando o profissional vitimado motorista ficou vitimado”.

O profissional está afastado e deve retornar ao serviço na próxima segunda-feira (18). Procurada, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) informou que “a operação de transporte na região da Base Naval conta com apoio de equipes da Polícia Militar, a fim de inibir situações de violência contra as equipes de trânsito e transporte. Entretanto, o incidente em questão não foi registrado pelas equipes da Semob”. A pasta pontuou ainda que irá apurar a situação e acompanhar as investigações, mas adiantou que, nesses casos, “o operador é direcionado a uma unidade de saúde para que seja realizado o atendimento médico necessário. Um Boletim de Ocorrência também é registrado para que sejam adotadas as medidas legais”.

O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia Territorial da Policia Civil.

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