Na psicanálise clássica, inventada por Sigmund Freud, o psicanalista quase não abre a boca. O objetivo é que o analisando tire suas próprias conclusões a partir do que ele mesmo fala, sobre temas livres, no divã.

Agora vamos aos outros sabores de terapia. A junguiana, que inclui a ideia do inconsciente coletivo, já tem um analista participativo, fazendo pontuações sobre o que o analisando diz. Assim como na psicanálise freudiana, usa a análise dos sonhos.

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Na cognitivo-comportamental (TCC), a meta é modificar pensamentos disfuncionais, como fobias ou crenças limitantes. É uma terapia mais objetiva. Na Gestalt (algo como “moldar” em alemão) é avaliar como o nosso entorno pode nos levar a comportamentos autodestrutivos.

Mais diferentona, a terapia por psicodrama, criada pelo psiquiatra romeno Jacob Levy Moreno, explora os recursos do teatro. Os participantes interpretam, seja em um palco ou num local com características semelhantes, situações reais de suas vidas. Sob as orientações de um terapeuta, essas encenações levam o indivíduo a refletir sobre o seu comportamento e sentimentos em ocasiões passadas ou do tempo presente.

Por fim, a terapia analítico-comportamental tem um tanto de psicanálise e um tanto de Gestalt: o terapeuta fala pouco, e ao mesmo tempo analisa a interação entre o comportamento do paciente e o meio em que ele vive.

Por Alexandre Carvalho / Superinteressante

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