A confiabilidade e a segurança do sistema eleitoral brasileiro voltou a ser defendido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Durante um evento da Escola da Magistratura do Estado no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (22), o magistrado afirmou que todos os mecanismos de segurança das urnas eletrônicas foram checados e testados, tornando-o um dos mais completos, seguros do mundo e “verdadeiramente imune às fraudes”.

“Nós isolamos as urnas eletrônicas completamente. Elas nunca entram no sistema. De modo que, mesmo que alguém consiga derrubar o sistema do Tribunal Superior Eleitoral, você não consegue afetar o resultado das eleições, porque não tem como checar as urnas eletrônicas. Essa é a grande segurança”, pontua o ministro.

Barroso também lembrou que o sistema eleitoral é validado por várias instituições, entre elas, a Polícia Federal (PF).

“O programa que roda na urna, ele é validado por todos os partidos políticos. É validado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, de modo que não tem como fraudar. A urna simplesmente não roda se alguém mexer naquele programa. O sistema é verdadeiramente imune às fraudes, e acusar o sistema de fraudulento é só uma estratégia política lamentável”, disse.

Sobre as notícias falsas, o ministro ponderou que elas devem ser combatidas por todos, principalmente pelos partidos políticos, para evitar que as falsas acusações de fraudes ou manipulação sejam judicializadas.

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