O julgamento, que acontecerá entre 17 e 31 de outubro, marca a etapa final de um grande imbróglio que o brasileiro enfrentou na Justiça espanhola e que causou a demissão do então presidente do Barcelona, Sandro Rossel, além do desgaste do jogador na Espanha.
Em 2017, ele deixou o Barcelona e foi para o PSG, da França.
Na ação, Neymar, Rossel e o também ex-presidente do clube catalão Josep Bartomeu são acusados de crime de corrupção entre particulares. O caso foi originado por uma denúncia que a empresa brasileira DIS, fundo que detinha os direitos econômicos de Neymar à época da transferência, em 2013. A DIS alega que o contrato foi fraudado para que a empresa recebesse menos pela transferência.
Oficialmente, o Barcelona informou que o valor do contrato da transferência de Neymar foi de 57, 1 milhões de euros (cerca de R$ 310 milhões). Após a denúncia da DIS, no entanto, a Justiça espanhola começou a investigar o caso e suspeita que o valor real do contrato foi de 83,3 milhões de euros (cerca de R$ 453 milhões) e que o valor tenha sido diluído em contratos paralelos para maquiar o valor real.
A defesa dos acusados nega.
Rossel e Bartomeu, que o sucedeu à frente do Barcelona, também responderão por fraude fiscal no julgamento.
Segundo a agência de notícias France Presse, a ordem judicial que declarou a abertura do julgamento menciona que o ex-presidente do Santos Odilio Rodrigues Filho também deve comparecer às sessões. (G1).