
A urna eletrônica começou a ser usada em 1996. Primeiramente, em algumas
cidades. A partir de 2000, passou a ser usada nacionalmente. Para
aumentar a segurança do voto, a Justiça Eleitoral também iniciou o
cadastro biométrico dos eleitores, ou seja, identificação por meio da
impressão digital.
Em junho último, o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) apresentou um novo modelo de urna: UE2020. Além de um novo
design, possui um processador 18 vezes mais rápido que o da versão
anterior. O teclado foi aprimorado, e a bateria terá duração por toda a
vida útil do equipamento. O terminal do mesário também passou por
modernização: deixou de ter teclado físico e, agora, conta com tela
sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser
identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção
ou diminui eventuais filas. Foram adquiridas 225 mil novas urnas, que
correspondem a quase metade das urnas em operação na eleição (577 mil).
Sequência do voto
Vale
lembrar que, no dia 2 de outubro, o eleitor deverá votar primeiro para
deputado federal. Em seguida, para deputado estadual ou distrital,
senador, governador e presidente da República. No momento da votação, ao
digitar o número do candidato na urna eletrônica, o eleitor verá no
painel o nome, a fotografia, a sigla do partido político e o cargo
disputado. Basta confirmar o número. Há ainda a opção de corrigir a
digitação, de votar em branco por meio de uma tecla, ou digitar um
número fictício e confirmar, para anular o voto. Votos brancos e nulos
não interferem no resultado da eleição.
Com informações da Agência Câmara de Notícias