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  • Delegado de São Desidério adverte sobre o crescente número de golpes da venda de carros anunciados em redes sociais ~ Blog Barreiras Noticias | Juninho Sem Maquiagem

     

    O estelionatário se apresentou com o nome de Marcos Augusto, o qual, após insistentes negociações, convenceu o empresário a efetuar deposito de mais de metade do valor total cobrado pelo carro, em contas fornecidas por ele.


    Neste Sábado  (03/09/2022), um empresário de Barreiras, de 30 anos, caiu no golpe ao negociar a compra de um carro no valor de R$ 41.000,00 com um golpista que se apresentou como corretor, ou seja, vendedor do veículo e cunhado de um analista programador, morador de São Desidério, real proprietário do carro, o qual havia postado anúncio de venda em uma página do Facebook e teve o anúncio clonado e usado de forma fraudulenta.

    O estelionatário se apresentou com o nome de Marcos Augusto, o qual, após insistentes negociações, convenceu o empresário a efetuar deposito de mais de metade do valor total cobrado pelo carro, em contas fornecidas por ele. O golpe foi percebido depois que o estelionatário sumiu das redes sociais. O empresário negociou o veiculo via rede social “FACEBOOK”. O suposto Marcos Augusto recebeu dele a quantia de R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais), após o dono do carro, que também estava sendo enganado pelo trapaceiro, fechar o negócio, imaginando que receberia a quitação.

    A vítima (comprador/empresário), declara que fez quatro pagamentos via transferência bancária, nos valores de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), no Banco do Brasil, R$ 9.200,000 (nove mil e duzentos reais), via Banco Brasil, R$ 9.800,00 (nove mil e oitocentos reais) via Bradesco e o ultimo de R$ 3.000,00 (três mil reais) via Bradesco, nas contas dos desconhecidos, JONIELSON CLARO VENTURA e GABRIELLY MARCELY ARRUDA DE MORAES, que, provavelmente são de outro estado. O empresário alega que ainda testou o carro, e pegou as chaves e o documento de IPVA na mão do vendedor (dono do carro), para posterior averiguação.

    O comprador alega que fez o pagamento mediante a autorização do proprietário do veículo, mas o dinheiro foi transferido para contas de terceiros e que ele não sabe quem são essas pessoas. O proprietário declara que, em momento algum autorizou deposito de valores para compra do veiculo nessas contas, e que recebeu um comprovante falso de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), em seguida prometeu que só faria a transferência do carro após a compensação.

    Também confirma que, cedeu as chaves para o comprador fazer teste no veiculo e o mesmo quando descobriu o golpe, se recusou a entregar o carro. O comprador ainda ressalta que o veiculo foi negociado com o estelionatário por R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais). Na tabela FIP, o automóvel custa R$ 47.000,00 (quarenta e sete mil reais).

    O dono do carro afirma não ter recebido qualquer dinheiro na transação e caso já está sendo apurado pelo delegado Dr . Carlos Cruz Ferro, na Delegacia Territorial de São Desidério.

    O delegado pontuou que, o avanço tecnológico tem levado a informação aos locais mais longínquos. Lares que não possuíam sinal de rádio e televisão, hoje contam com o acesso digital, e a informação chega quase que instantaneamente, através da internet.

    “Os valores éticos e morais perpetrados na antiguidade, foram completamente aniquilados, e passam hoje, quase que desapercebidos, surgindo na atualidade um novo grupo de indivíduos na chamada era digital ou era da informação tecnológica.

    O fluxos de informações é tamanho, que deixa transparecer, que não é assimilado, e o que é pior, não sugiram apenas novos filósofos e cientistas políticos antes adormecidos.

    A cada dia, evidenciamos o avanço desenfreado da desinformação, fomentada sem pudor, transmutada nos crimes de ódios, pela ameaça, injuria, calúnia, difamação, e agora, em ênfase a prática reiterada do crime de estelionato, que assim com os demais crimes, tem como formação basilar os pecados capitais (inveja, ganância, luxúria e etc).

    Se de um lado, os delinquentes levantam a bandeira da certeza da impunidade, em evidência no Brasil, do outro, o poder público faz questão de garantir a aniquilação da máquina pública, deixando transparecer que o Brasil voltou a ser “terra de ninguém”, seja pela constante aplicação do princípio do desforço mínimo, ou ainda, em decorrência irrisória da aplicação das penas dos crimes mencionados, que, naturalmente, são levados a prescrição (perda do direito de punir pelo Estado), em decorrência da morosidade do judiciário, que me faz lembrar a célebre frase do ilustre jurista RUI BARBOSA: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

    Infelizmente os bancos não estão preparados e a polícia não possuí os aparatos tecnológicos necessários para elucidar esses crimes”, esclarece Dr. Carlos Ferro.

    Essa modalidade de crime cresceu bastante na região Oeste da Bahia. A delegacia de São Desidério está registrando em média sete casos por mês e na cidade de Barreiras, cidade pólo do Oeste baiano, a média é de dois casos por dia. (Alô Alô Salomão).

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