Apesar de não confirmar se participará da cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e colocará a faixa no petista, em 1º de janeiro de 2023, o chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) não pretende voltar para o Rio de Janeiro.
O presidente foi convidado para assumir um cargo alto na legenda, ainda não especificado, mas com uma remuneração acima do teto do funcionalimo, de R$ 39,2 mil. O salário será de R$ 40 mil por mês. Bolsonaro também terá uma aposentadoria polpuda da Câmara, como deputado, acima de R$ 30 mil pelas estimativas de técnicos legislativos.
Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro devem manter residência em Brasília, a partir de janeiro 2023 segundo fontes próximas ao governo e morarem em um condomínio no Jardim Botânico, para evitar manifestações, tanto de apoiadores quanto de opositores.
A primeira dama também vai assumir uma vaga no partido, a líder do PL mulheres, mas a remuneração ainda não foi divulgada, segundo interlocutores do governo. Os dois devem despachar juntos em um escritório nada modesto, com dois andares, ao lado da sala da sede do PL, em Brasília. Apenas a taxa do condomínio é de R$ 20 mil, sem contar o aluguel. O local onde o casal pretende trabalhar, ainda precisa ser reformado e a papelada ainda não está fechada.
O presidente pretende tirar férias em janeiro, após a posse, para descansar, apesar de não ter agenda pública há mais de um mês. Ainda não há uma data de quando ele assumirá o novo cargo dentro do PL, o partido com uma das maiores fatias do bilionário fundo eleitoral.
Vale lembrar que o PL está com as contas bloqueadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há duas semanas, após entrar com um processo para tentar invalidar o resultado das eleições de 30 de outubro sem apresentar provas. (Correio Braziliense).
