Em uma vila rural, no centro da China, uma torre gigante de 26 andares, surge. Apesar da aparência de penitenciária ou apartamentos, trata-se de criadouros de suínos: as primeiras leitoas chegaram no final de setembro do ano passado.

Dezenas de leitoas foram levadas para seus andares através de elevadores industriais impressionantes — onde irão residir em suas pequenas celas, da inseminação até a maturidade.

Para a China, o consumo de carne suína é extremamente importante e o país possui escassez de terras agrícolas, deixando a produção de alimentos e carne em atraso, quando comparado com outros países.

Agora, os edifícios de concreto com aparência pouco amistosa, serão vistos por toda a China, tão altos que são facilmente avistados, mesmo sendo construídos em locais rurais, de acordo com informações do jornal The New York Times.

A China é o país que mais come carne de porco no mundo, consumindo metade de toda a produção mundial de suínos. O país possui até uma “reserva” de carne suína para momentos estratégicos, para estabilizar os preços e controlar a inflação.

O país está tentando deixar de lado a produção caseira de porcos e investir na produção industrial, em altíssima escala. Nos últimos anos, dezenas de fazendas industriais surgiram — tentativa de Pequim em fechar a lacuna de importar de outros países suas reais necessidades de consumo.

 





 

 

 

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