![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIBacLPbDGRluEMaMaN9cS7lEG7OBz4AglNBKRHmDOjL0n8q58EgkuhetAXgVDLZmnFs8TujP4pMkHzRru1a9S7oHS4SpYbM4JExfF_dt-W5dl2NNxZh8NGahrZI9A_4JBw9zQJ1g3uIsxoWBhINduXu7mwpKbGSIBwLLgz8n_bBtE0usoL-Q5I5fH/w640-h426/Lula%20abre%20porteira%20de%20cargos%20a%20UB%20e%20MDB%20para%20ganhar%20aliados%20e%20barrar%20CPI.jpg)
Uma semana depois de manter o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o governo decidiu liberar cargos de segundo escalão para conseguir apoio em votações no Congresso e barrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro. A lista beneficia o União Brasil, partido de Juscelino, que terá diretorias dos Correios, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).
O União Brasil também ficará com as presidências da Telebrás e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), entre outros postos estratégicos. As empresas e repartições “loteadas” se envolveram em escândalos de corrupção ao longo de vários governos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para as nomeações após ter sido alertado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que a demora em atender os aliados poderia fazer o início de seu terceiro mandato começar mal, com derrotas significativas no Congresso.
Até agora, o Palácio do Planalto não
passou pelo teste do plenário no Congresso e, nas contas de Lira, terá
dificuldades para aprovar projetos importantes na economia, como a nova
âncora fiscal e a reforma tributária. Para piorar o quadro, há uma queda
de braço entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
que não se entendem sobre o rito de tramitação das medidas provisórias.
Onze MPs enviadas pelo governo ao Legislativo estão à espera de
votação.