Entre os dias 24 e 25 de julho, mulheres dos municípios de Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão Das Neves, Santa Rita De Cássia, São Desidério e Wanderley participaram do primeiro Encontro Territorial das Mulheres da Bacia do Rio Grande, realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Territorial do Território da Bacia do Rio Grande (CODETER) em parceria com diversas instituições, dentre elas, o Sebrae, representado pela gerente da instituição em Barreiras, Adriana Morais, e pela analista técnica, Michelle Moreira.
O encontro que reuniu 165 mulheres de diversas áreas teve como tema “Mulheres demandam Políticas Públicas para o bem viver”.
Pensando no fortalecimento do papel feminino, a proposta é conhecer as políticas públicas voltadas para as mulheres e permitir que o conhecimento chegue a todas como uma oportunidade de construção de uma vida melhor. A analista técnica Michelle Moreira destacou a importância do evento para o desenvolvimento das mulheres e da sociedade na qual elas estão inseridas e pontuou a parceria do Sebrae.
“É muito importante nossa presença em encontros como este porque o Sebrae trabalha com fomento de políticas de desenvolvimento e nós não poderíamos deixar de participar, representar as mulheres empreendedoras que, hoje, são 10 milhões à frente de pequenos negócios. A nossa presença aqui é para deixar bem claro que estamos abertos a recebê-las, atendê-las e orientá-las, e não só o público da região urbana como também a produtora rural. Temos várias soluções que podemos orientar, acompanhar, desenvolver e, lógico, é um dos nossos pilares, desenvolver os pequenos para que a gente consiga ter um bom desenvolvimento do Território”, disse.
“É muito importante nossa presença em encontros como este porque o Sebrae trabalha com fomento de políticas de desenvolvimento e nós não poderíamos deixar de participar, representar as mulheres empreendedoras que, hoje, são 10 milhões à frente de pequenos negócios. A nossa presença aqui é para deixar bem claro que estamos abertos a recebê-las, atendê-las e orientá-las, e não só o público da região urbana como também a produtora rural. Temos várias soluções que podemos orientar, acompanhar, desenvolver e, lógico, é um dos nossos pilares, desenvolver os pequenos para que a gente consiga ter um bom desenvolvimento do Território”, disse.
Durante os dois dias, foram discutidos assuntos como: Mulheres em seus territórios lutando pelo bem viver: Quem somos?; Mulheres e o enfrentamento à violência: Onde estamos, onde queremos chegar?; Políticas Públicas na garantia do bem viver das mulheres: O que temos, o que queremos?; Como essas políticas podem chegar em nossos territórios; e, ainda, debate sobre a temática: Diante de tudo que vimos, o que podemos fazer e o que o Estado e os Municípios podem fazer?.
“Além da oportunidade de discutir as políticas públicas para as mulheres, a nossa intenção é pensar de que forma elas chegam até nós porque estamos aqui na ponta. Sabemos que as políticas existem, que estão sendo feitas tanto a nível federal quanto a nível de estado, mas que precisam chegar até as mulheres. O foco foi trazer também a fala de quem está na institucionalidade para as ações voltadas para a nossa região, para o nosso território. A nossa pretensão é também articular um Fórum das mulheres do Território da Bacia do Rio Grande”, comenta a coordenadora do CODETER, Nilza Martins.
O primeiro encontro de mulheres do Território da Bacia do Rio Grande contou com a participação da secretária de Políticas para Mulheres do Governo da Bahia, Elisângela Araújo, que apresentou as políticas e as ações, para os territórios e para toda a Bahia, referentes à prevenção e enfrentamento às violências, a autonomia econômica, o empoderamento, e inclusão socioprodutiva das mulheres.
“A Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres está celebrando uma grande parceria com a Universidade do Estado da Bahia, com a reitoria estadual, no sentido de fortalecer as iniciativas, desenvolver metodologias, acompanhar, ajudar, fortalecer os grupos, as redes de mulheres, os grupos produtores, empreendedores e também nos fortalecer num programa de educação com relação à questão da sensibilização, do conhecimento sobre as violências, e as relações de gênero na sociedade”, finaliza a secretária.
Por Silvania Costa