Leonardo Silva, de 18 anos, foi preso na quinta-feira (3), por suspeita de matar Nilza Costa Pingoud de 62 anos e enterrar o corpo no jardim da casa dela, em Barretos, interior de São Paulo.
Leonardo
foi detido no município de Frutal, em Minas Gerais. Ele foi
identificado com base em imagens de câmeras de vigilância da própria
casa e de ruas próximas. As informações são do G1.
A vítima não
era vista há uma semana. Uma mulher de 55 anos e o filho dela, vizinhos
da vítima, foram até a polícia na tarde de terça-feira (1º) para
registrar o desaparecimento de Nilza.
De acordo com informações registradas no boletim de ocorrência, a vizinha de Nilza tinha a chave do imóvel e o abriu na presença do policial. O investigador, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, viu que a terra do jardim no quintal da casa estava remexida e, ao se aproximar, encontrou o corpo de Nilza enterrado em uma cova.
De acordo com informações registradas no boletim de ocorrência, a vizinha de Nilza tinha a chave do imóvel e o abriu na presença do policial. O investigador, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, viu que a terra do jardim no quintal da casa estava remexida e, ao se aproximar, encontrou o corpo de Nilza enterrado em uma cova.
Dois dias após o corpo de Nilza ser
encontrado, policiais chegaram até Leonardo. Ele foi identificado por
imagens das câmeras de segurança instaladas na casa da vítima. O jovem
teve a prisão temporária decretada na quarta-feira (2) e foi localizado
em um posto de combustíveis em Frutal (MG), na quinta-feira (3). Aos
policiais, ele confessou que matou Nilza e não mostrou remorso ou
arrependimento.
De acordo com o delegado Rafael Farias Domingo,
responsável pelo caso, Silva chegou a morar com Nilza, mas um
desentendimento entre os dois fez com que ele se mudasse da cidade.
Ele esteve em Barretos no dia 22 de julho e sondou a residência da vítima. Na madrugada para o dia 24 de julho, Silva pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto nos fundos. Quando o dia amanheceu, ele a surpreendeu no cômodo e a matou por asfixia com um fio. Antes de enterrar o corpo no quintal, o suspeito ainda permaneceu na casa por alguns dias.
Ele esteve em Barretos no dia 22 de julho e sondou a residência da vítima. Na madrugada para o dia 24 de julho, Silva pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto nos fundos. Quando o dia amanheceu, ele a surpreendeu no cômodo e a matou por asfixia com um fio. Antes de enterrar o corpo no quintal, o suspeito ainda permaneceu na casa por alguns dias.
Segundo Domingo, Silva alegou, em depoimento, que o
crime foi uma vingança, porque teria abandonado um emprego anterior para
trabalhar na casa de Nilza, como serviços domésticos.
O combinado acabou sendo desfeito, porque a vítima disse que ele não tinha compromisso e o dispensou. Ele ficou sem o emprego anterior, sem lugar para morar e ‘com muita raiva’, começou a planejar a morte dela.
O combinado acabou sendo desfeito, porque a vítima disse que ele não tinha compromisso e o dispensou. Ele ficou sem o emprego anterior, sem lugar para morar e ‘com muita raiva’, começou a planejar a morte dela.
Silva
chegou a debochar do crime na porta da delegacia e disse que ‘não se
arrependia’ e que ‘tinha gastado todo o dinheiro’ da vítima. Ele sorriu e
também mandou beijo para as câmeras.
“Matei, gente por diversão. Estava [com raiva], por muitas coisas, gente. Minha vida é uma série. (…) Eu vou matar e vou me arrepender depois? Então não adiantava eu matar. Que bandido é esse? ”, disse.
“Matei, gente por diversão. Estava [com raiva], por muitas coisas, gente. Minha vida é uma série. (…) Eu vou matar e vou me arrepender depois? Então não adiantava eu matar. Que bandido é esse? ”, disse.
O caso foi registrado como
latrocínio, que é roubo seguido de morte. Silva está preso
temporariamente na Cadeia Pública de Colina (SP). A polícia já informou
que vai pedir a prisão preventiva dele. O suspeito não tem um advogado
constituído. A família de Nilza não quis falar sobre o assunto, mas pede
justiça pela morte da mulher. (BN)