![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKRvxdNiy3A9nA5lduHw0DyHNsl5_xmT27pZi1CnnUVNBxlkdOgapf2WvRISE52QitUqIoKH9A9BnHT7G9qHYVwz36HaBt5S4qKRXeDmV5-dgO0hw1ac3TTz4lNmsp8ozP50EvBB98wdFKpO7PRw0IpnQZrzSdvnqT5X58299BFOsvx4WR7UKMh5TMews/w640-h308/novo-cartao-bolsa-familia-e1688124901397.jpg)
O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do país e uma das vitrines do governo federal, promoveu, ao longo de 2023, um pente-fino nos cadastros dos beneficiários, o que resultou no bloqueio de 8,4 milhões de famílias.
Os cortes, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), são referentes a famílias que apresentavam algum tipo de inconsistência no cadastro, de renda ou composição familiar, além de beneficiários com informações desatualizadas há muito tempo.
O objetivo é reparar distorções no Cadastro Único, porta de entrada para programas sociais do governo federal.
Os dados reúnem o número de famílias que tiveram o benefício cancelado entre os meses de março – quando se iniciou no governo um processo de revisão – e dezembro.
No total, foram 8.423.205 beneficiários retirados do Bolsa Família no período. A maioria deles estão nas regiões Nordeste (3.762.332) e Sudeste (3.023.165), locais que concentram a maior parcela de beneficiários.
Segundo dados do Observatório do Cadastro Único, atualmente, 21 milhões de famílias recebem o benefício: 9,4 milhões delas estão no Nordeste e 6,2 milhões no Sudeste.
São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro foram os únicos estados a ultrapassarem a marca do milhão de benefícios cortados. (Metrópoles)