Quando foi construído o aeroporto em 1940, dele fez parte a casa do gerente, que é a única construção contemporânea daquele tempo que não foi destruída. As casas para os funcionários foram edificadas depois, pelo Sr. Ahylon Macedo, que assumiu a responsabilidade pela obra. Essas casas foram demolidas após o aeroporto ser desativado pelo golpe militar de 1964.


   A casa do gerente encontra-se muito deteriorada, mas pode ser restaurada. Não fica na direção da pista de pouso, como algumas pessoas pensam, mas na parte em que foram instaladas as torres de rádio, que já não existem mais, também. 


   Há alguns anos fui procurada por um funcionário do aeroporto do aeroporto, que veio pedir a minha ajuda, porque a empresa administradora de então estava planejando demolir também essa casa, que todos planejam poder se transformar num museu, quando for edificada uma nova estação de passageiros. Ele não podia fazer nada para impedir a demolição, por ser funcionário que já estava próximo da aposentadoria, pois corria o risco de ser demitido. Por isso esperava que eu fizesse uma campanha para evitar que esta única construção de 1940 fosse destruída. Eu o atendi, lancei aqui no Facebook a ideia de lutarmos pela manutenção da casa, que não atrapalha em nada, seria demolida apenas porque precisava de restauração, que eles não queriam fazer. Apelei também para o Ministério Público, que atuou no sentido de impedir a destruição desse único patrimônio histórico do primeiro aeroporto de Barreiras, que está hoje lotado de lixo, mais pode ser resgatado.
   O primeiro gerente foi o Sr. H. Hempel (leia-se Rempel). Que foi casado com a barreirense D. Julieta Vieira de Melo, filha do Sr. Antônio Vieira de Melo. No decorrer dos anos houve outros gerentes, como o Sr. José Areas, avô do presidente do movimento Decola Oeste, Gil Areas Machado.
   O movimento pró aeroporto Decola Oeste pretende que seja feita a restauração e lá instalado o museu.

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