A organização usa dados da Agência Internacional de Energias Renováveis para traçar o ranking de produtores de energia solar. Com produção de 37 GW (gigawatts), o Brasil subiu duas posições de 2022 para 2023 e está à frente de países como Austrália (33,6 GW), Itália (29,8 GW) e Espanha (28,7 GW).
A capacidade instalada é suficiente para abastecer cerca de 16 milhões de residências. Ao todo, o setor arrecadou R$ 5,6 bilhões no país, um crescimento de 49% frente a 2022.
A produção brasileira, porém, está distante dos 3 primeiros colocados no pódio. A China, em 1º lugar, registrou produção de 609 GW, mais de 16 vezes superior à do Brasil. Os Estados Unidos vêm na sequência, com 137 GW. Em 3º lugar, o Japão produziu 87 GW.
Ao se considerar a quantidade de potência adicionada em 2023, o Brasil sobe para o 4º lugar entre os maiores mercados de energia solar do mundo. Foram 11,9 GW a mais no ano.
Os dados levam em consideração a soma das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos, com base na potência total acumulada até o final de 2023.
A energia solar é a 2ª maior fonte de energia brasileira, com 17,4% de participação na matriz energética do país, segundo a Absolar. É responsável por mais de R$ 195 bilhões em novos investimentos e cerca de 1,2 milhão dos chamados empregos verdes no país. (Poder 360).