A Organização Meteorológica Mundial (OMM), que faz parte da ONU, disse nesta quarta-feira (11) que agora há 60% de chance de que o fenômeno La Niña aconteça no final deste ano. Isso é menos do que os 70% que se esperava em junho para que o La Niña acontecesse entre agosto e novembro.

O La Niña é quando a temperatura da água no Oceano Pacífico, perto da linha do Equador, fica mais baixa do que o normal. Esse fenômeno muda os padrões do clima, afetando os ventos e as chuvas. No Brasil, geralmente traz mais chuva para a região da Amazônia e menos chuva para o Sul do país.

Mesmo com a presença de um longo La Niña de 2020 até o começo de 2023, os últimos nove anos foram os mais quentes já registrados. A Agência Espacial Europeia confirmou que 2023 foi o ano mais quente desde que começaram as medições, em 1850.

Com temperaturas muito altas em vários lugares do planeta e nos oceanos, a média global em 2023 foi de 14,98°C, que é 0,17°C mais quente do que o recorde anterior, de 2016.

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