Os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) entraram em greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (27), após não chegarem a um acordo com o Governo do Estado sobre a recomposição salarial. Entre as universidades estaduais, os docentes da Uneb foram os únicos a rejeitar a proposta do governo e a optar pela paralisação.

Durante a greve, as aulas estão suspensas, mas 30% das atividades essenciais continuarão, como pesquisas com prazos determinados, pesquisas de iniciação científica, defesas de pós-graduação e estágios supervisionados.

O Governo da Bahia ofereceu um reajuste salarial de 13,83% ao longo de dois anos, com 6,79% para 2025 (dividido em janeiro e julho) e 6,59% para 2026 (também dividido entre os mesmos meses). No entanto, os professores da Uneb, por meio da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), votaram pela greve com 76 votos a favor, 54 contra e nove abstenções.


Outras universidades estaduais, como a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), aceitaram a proposta do governo e mantêm suas atividades normais.


Os professores da Uneb estão negociando um novo piso salarial desde abril. De acordo com o sindicato, o governo só aceitou negociar após os indicativos de greve aprovados em junho. A proposta inicial dos docentes era de três reajustes de 5,7% em janeiro de 2025, 2026 e dezembro de 2025, totalizando um aumento de 17,42%.


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