No mês dedicado ao combate e prevenção à surdez, o Hospital do Oeste (HO), unidade vinculada ao governo estadual e administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras, ressalta a importância das campanhas para informar e conscientizar a população sobre os problemas auditivos, sobretudo a surdez adquirida. Essas ações visam prevenir, identificar e tratar este tipo de deficiência presente em mais de 10 milhões de pessoas no país, cerca de 5% da população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


A surdez pode ter diferentes graus e tipos, e pode ser congênita ou adquirida, sendo responsável por consequências danosas ao indivíduo, desde falhas na comunicação, problemas de saúde e principalmente má qualidade de vida, afetando o desenvolvimento intelectual em diferentes idades. No Hospital do Oeste, a otorrinolaringologista Lívia Gonzaga trata diversas causas de perdas auditivas e afirma que as mais comuns são a perda pelo avanço da idade; os ruídos excessivos; as medicações ototóxicas, isto é que podem causar danos aos nossos ouvidos, comprometendo a audição ou causando zumbido; e as infecções e tumores.


Segundo a médica, é importante identificar se está ocorrendo a perda auditiva e explica que essa “identificação se inicia por parte do próprio indivíduo ou por familiares próximos, seja por dificuldade em ouvir de um, ou dos dois lados. Em crianças é um pouco diferente: os pais percebem falta de atenção, seja em casa ou na escola. Os sintomas são mais sutis. No entanto, são necessários exames para avaliação e o mais comum é a audiometria, um exame simples mas que depende da resposta do paciente. Caso o paciente não consiga responder a esse exame são realizados outros mais complexos”, sinaliza Lívia.


Tratamento – Tratar a surdez requer avaliação apurada de cada causa. Existem perdas auditivas que são reversíveis por meio de cirurgias, porém, na maioria dos casos, a perda auditiva é irreversível. Nestes casos, os especialistas orientam a utilização do amplificador sonoro (aparelho auditivo). Por isso, a prevenção é de grande importância, seja na gestação, com a realização do pré-natal; ou na adolescência, com a aplicação da vacina contra a rubéola, doença perigosa na forma congênita e que pode deixar sequelas irreversíveis no feto da futura mãe, a exemplo da surdez. Como forma de prevenir a surdez, vale destacar ainda o teste da orelhinha nos recém-nascidos.


Lívia Gonzaga sinaliza ainda para a atenção que devemos ter ao coçar o ouvido: não utilizar objetos pontiagudos, como palitos de dentes, chaves, caneta, grampo de cabelo e até mesmo cotonetes. Para trabalhadores expostos a ruídos, a médica indica a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI). Por fim, com relação às crianças, Livia enfatiza que é muito importante observar algum atraso no desenvolvimento da fala, indicativo para problemas auditivos.


Fonte:Ascom HO

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