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  • Quarenta e duas pessoas foram conduzidas à delegacia nesta sexta-feira (25), durante a segunda fase da Operação Falso Consórcio, que investiga um grupo suspeito de aplicar golpes com falsas promessas de consórcios imobiliários em Salvador. Estima-se que o prejuízo às vítimas chegue a R$ 3 milhões.

    A ação é resultado de uma investigação da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), que apura crimes como:

    propaganda enganosa
    • estelionato
    • exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis
    • lavagem de dinheiro
    • constituição de organização criminosa

    De acordo com a polícia, o grupo atraía vítimas com anúncios em plataformas digitais, oferecendo imóveis fictícios sob condições atrativas. Após o contato inicial, os consumidores eram convidados a comparecer presencialmente às empresas localizadas em um prédio comercial na Avenida ACM.

    Durante os atendimentos, os suspeitos induziam as vítimas a acreditar que a aquisição do imóvel dependeria de um pagamento inicial. No entanto, após o repasse dos valores, as vítimas não recebiam nenhum documento legal que comprovasse a negociação. “Eles criam uma história para convencer a pessoa a pagar pela entrada do imóvel dos sonhos, mas aí é onde acontece a fraude”, explicou o delegado Thiago Costa.

    Pela manhã, policiais cumpriram diligências em três dessas empresas, onde apreenderam contratos, notebooks, celulares, máquinas de cartão e outros materiais utilizados para aplicar os golpes. A polícia não revelou quantas pessoas denunciaram o crime, nem confirmou se os conduzidos permanecerão presos.

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