O Brasil atingiu, em 2024, o menor índice de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2016.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual da população analfabeta caiu para 5,3%, o que representa cerca de 9,1 milhões de pessoas.
Em comparação com o ano anterior, quando o índice era de 5,4%, a redução foi de aproximadamente 197 mil pessoas. O declínio é parte de uma tendência observada desde 2016, quando a taxa era de 6,7%.
Apesar da melhora geral, a desigualdade regional permanece. O Nordeste concentra o maior percentual de analfabetos do país, com 11,1%, seguido pelo Norte, com 6%. Já as menores taxas estão nas regiões Centro-Oeste (3,3%), Sudeste (2,8%) e Sul (2,7%).
Os dados reforçam o desafio de enfrentar as desigualdades educacionais no país, especialmente nas regiões historicamente mais afetadas pela exclusão escolar.
