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    Durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada nesta sexta-feira (20), em Nova York, os embaixadores de Irã e Israel trocaram acusações e declarações duras em meio à crescente tensão no Oriente Médio.

    O embaixador iraniano, Amir Saeid Iravani, afirmou que o Irã continuará se defendendo diante dos ataques israelenses, e cobrou uma ação do Conselho.

    “Israel aparentemente declarou que continuará este ataque por quantos dias forem necessários. Estamos alarmados com relatos confiáveis de que os Estados Unidos… podem estar se juntando a esta guerra”, declarou Iravani.

    Em resposta, o representante de Israel na ONU, Danny Danon, reafirmou que seu país não cessará os ataques até que a ameaça representada por Teerã seja neutralizada.

    “Não pararemos. Não até que a ameaça nuclear do Irã seja desmantelada, não até que sua máquina de guerra seja desarmada, não até que nosso povo e o seu estejam seguros”, afirmou o diplomata israelense.

    Israel ainda acusou o Irã de “se fazer de vítima” durante a sessão, relembrando ameaças anteriores feitas por Teerã aos Estados Unidos, a países europeus e ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.“O Irã é uma máquina de guerra”, afirmou Danon, defendendo a continuidade da ofensiva israelense.

    O debate acirrado ocorreu em um momento de preocupação internacional crescente, especialmente após ataques a instalações nucleares iranianas, que Teerã classificou como crimes de guerra. O secretário-geral da ONU, António Guterres, voltou a pedir que as partes “deem uma chance à paz”, alertando para o risco de um conflito de proporções incontroláveis.

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