
A Justiça da Argentina autorizou, nesta terça-feira (17), que a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner cumpra em prisão domiciliar a pena de seis anos de reclusão a que foi condenada por administração fraudulenta contra o Estado. O benefício foi concedido em razão de sua idade, superior a 70 anos, conforme previsto na legislação argentina.
A defesa de Kirchner solicitou o cumprimento da pena em casa e também pediu que fosse dispensada do uso de tornozeleira eletrônica, o que foi negado pela Justiça. Assim, a ex-presidente deverá permanecer monitorada durante o cumprimento da pena.
Antes da decisão, os promotores federais Diego Luciani e Sergio Mola haviam se manifestado contra a concessão da prisão domiciliar. Cristina Kirchner foi condenada por irregularidades em contratos públicos durante sua gestão, em um dos processos mais emblemáticos da chamada “causa Vialidad”.