
A Câmara de Vereadores de Ibicaraí, no sul da Bahia, decidiu pelo afastamento da prefeita Monalisa Tavares (União Brasil), em cumprimento a uma determinação do Ministério Público Federal (MPF).
A medida segue uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que condenou a gestora por improbidade administrativa, determinando a suspensão de seus direitos políticos por quatro anos.
O acórdão, que já transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) — ou seja, sem possibilidade de recurso —, também proíbe Monalisa de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais e creditícios por três anos, mesmo por meio de empresas das quais seja sócia.
A gestora, que é médica e tem 58 anos, se manifestou nas redes sociais, afirmando que confia no trabalho dos advogados e na justiça divina:
“Acredito na Justiça dos homens, acredito na lei, acredito que os advogados já estão trabalhando para resolver tudo, porém acredito ainda mais na justiça de Deus. Foi Deus que me colocou nesse cargo de volta, através do voto dos eleitores. Eu tenho uma missão para cumprir na minha cidade e vou cumprir”, escreveu.
Conhecida como Dra. Monalisa, ela tem uma trajetória marcada por três mandatos como prefeita de Ibicaraí, tendo sido eleita pela primeira vez em 2004.
Com o afastamento, a gestão do município deve passar, temporariamente, ao vice-prefeito ou à autoridade designada conforme determina a legislação municipal e a Lei Orgânica da cidade.