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    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a fazer críticas públicas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em meio às especulações sobre uma possível candidatura do ex-ministro da Infraestrutura à Presidência da República em 2026.

    Em vídeo publicado em seu canal no YouTube, Eduardo — que está nos Estados Unidos desde o início do ano — classificou Tarcísio como “o candidato do sistema” e afirmou que o governador seria “o nome que o ministro Alexandre de Moraes gostaria de ver eleito”.

    “O Tarcísio é o candidato do sistema. É o cara que o Moraes quer, que gostaria que fosse eleito porque ele ainda viria com apoio de Jair Bolsonaro. O meu pai foi posto em prisão domiciliar, com tornozeleira, esculachado e sem rede social por conta deste projeto”, declarou o parlamentar.

    Procurado pela reportagem, Tarcísio de Freitas ainda não se manifestou sobre as declarações.

    “Tarcísio depende do voto bolsonarista”, diz Eduardo

    O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também compartilhou trechos de uma entrevista do ex-ministro José Dirceu (PT) para reforçar sua crítica ao governador paulista. Segundo Eduardo, Tarcísio “não é um líder” e só foi eleito “pela força do eleitorado conservador”.

    “Ele quer ser presidente da República do Brasil. Por isso que falo que ele é uma ficção, porque ele depende totalmente do Bolsonaro e do voto bolsonarista. Porque ele não é um líder, foi eleito em São Paulo pela força do eleitorado conservador, que é legítimo”, afirmou.

    Eduardo indica desejo de disputar a Presidência

    Em participação no podcast Market Makers, Eduardo Bolsonaro voltou a sinalizar interesse em disputar a Presidência da República em 2026 e disse haver um movimento para “enterrar Bolsonaro e o bolsonarismo”.

    “Nesse cenário, existem pessoas que não querem Jair Bolsonaro, mas se identificam com a direita. Não o coloco [Tarcísio] na mesma prateleira que um petista, mas, dentro do jogo político, ele também não está na minha mesma prateleira.”

    O deputado ainda criticou o que chamou de estratégia política de Tarcísio:

    “Ele acredita que os votos de direita já estão garantidos, então busca apoio do centro e, às vezes, até abre espaço para a esquerda. Será que a eleição de Tarcísio seria uma vitória da direita? Não.”

    “Com todo respeito, Tarcísio não me serve”

    Eduardo também avaliou que o governador paulista tem boa aceitação entre setores do mercado financeiro, mas reforçou que não o considera o nome ideal da direita.

    “Isso [a candidatura] é visto com bons olhos por pessoas da Faria Lima; ele tem conexões com o mercado financeiro e trânsito nesse meio, não está ligado a casos de corrupção, o que é positivo até certo ponto. Mas já passamos da fase de apenas ser antipetista; estamos na construção de um projeto para o Brasil. Com todo respeito, Tarcísio não me serve.”

    O parlamentar ainda se queixou de estar sendo “deixado de fora” de pesquisas eleitorais e afirmou que pretende apresentar seu próprio projeto político:

    “Estavam tentando me abafar internamente. Levantei minha mão e disse que também sou uma opção, não me tira do páreo. Tem muita gente me deixando de fora das pesquisas para presidente. Se eu apresentar um projeto de país para 2026, vai ser um estardalhaço.”

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