
“Falta muito material e a gente está tendo muito gasto. Os municípios pequenos, que tem poder de compra menor, estão sofrendo mais. A gente não pode ficar chorando, mas eu achei uma vergonha o material mandado pelo governo do estado. Isso foi crítica dos prefeitos em toda a Bahia”, disse. Eures Ribeiro declarou que espera que a média e alta complexidade, que envolve UTIs, seja assumida de fato pelo estado, já que os municípios não têm recurso nem estrutura para implantá-las.
“O governo tem dito que o papel dele é da alta e média complexidade, garantindo a UTI e os respiradores. Se ele conseguir isso estará fazendo seu papel e aí sim nós vamos ter uma resposta do governo estadual porque em cerca de 85% dos municípios baianos não têm respirador”, afirmou. Sobre o papel dos prefeitos, Eures Ribeiro declarou que os gestores precisam fazer a parte deles, como manter postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, em funcionamento. "No começo, eu vi muitos municípios querendo respirador, mas o custo é muito alto", disse.