
Advogados dos Estados Unidos foram orientados a "desviar todos os recursos necessários" para investigar esquemas de "sexo por aluguel" após um aumento "historicamente sem precedentes" no tráfico sexual desde o início do isolamento social no país, causado pela pandemia do novo coronavírus. As informações são do jornal britânico The Independent.
Responsável pelo documento enviado aos advogados, o procurador-geral William Bar pediu prioridade para casos em que os proprietários de imóveis são acusados de oferecer acordos de moradia em troca de favores sexuais.
Responsável pelo documento enviado aos advogados, o procurador-geral William Bar pediu prioridade para casos em que os proprietários de imóveis são acusados de oferecer acordos de moradia em troca de favores sexuais.
"Esse comportamento é desprezível e ilegal", escreveu Barr. "Esse comportamento não é tolerado em tempos normais e certamente não será tolerado agora", completou. O Departamento de Justiça norte-americano começou a investigar o fenômeno após relatos de aumento de assédio sexual a agências estaduais.
Ainda no documento, Barr disse que as medidas drásticas para retardar a disseminação da covid-19 resultaram no desemprego de parte da população, além da redução salarial. "Essas perdas forçaram muitos a buscar abatimentos ou suspensões de seus aluguéis, com relatos de que quase um terço dos americanos não conseguiu pagar o aluguel de abril no início do mês", explicou.
Segundo a última atualização da Universidade Johsn Hopkins, os Estados Unidos têm 870.468 casos confirmados da covid-19. Ao todo, foram 50.066 mortes causadas pelo novo coronavírus no país.