
A categoria sinalizava esta greve desde a oficialização da venda Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe, ao fundo Mubadala – dos Emirados Árabes Unidos –, em transação confirmada no dia 8 deste mês. Em nota postada no site institucional, o Sindipetro Bahia garantiu que encaminhou à direção da Petrobras, ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal Regional do Trabalho a notificação sobre o início da greve.
“O desmonte da Petrobras e sua iminente saída da Bahia vem provocando sérias consequências para o estado e os municípios produtores de petróleo, que têm nos impostos pagos pela estatal uma das suas principais fontes de receitas”, justificou a entidade. “Outro grande prejuízo vem se dando devido à opção da Petrobras pela redução do refino em seus parques e pela importação de produtos em detrimento dos que possuímos em solo nacional, tudo ancorado ao dólar alto e à elevação de preços dos combustíveis e outros derivados de petróleo.”