Uma mulher de 27 anos foi morta a tiros na noite do último domingo (20), após ter sido enganada pelo ex-companheiro, em Sobradinho, de acordo com a polícia do Distrito Federal. As informações são do UOL e do site Metrópoles.

A técnica em saúde bucal Thais Silva Campos foi atingida por cinco tiros depois de

ter aberto o portão do prédio em que morava para que o pai de sua filha, Osmar de Sousa Silva, de 36 anos, supostamente devolvesse a criança após ela passar um fim de semana com ele.

As câmeras de segurança do edifício registraram o crime. Segundo a reportagem, o suspeito chega ao local usando um boné e segurando uma mochila. A vítima teria chegado à área externa do imóvel e aberto o portão para sair para a calçada.

Nesse momento, ele dispara quatro vezes à queima-roupa contra Thais, que cai para dentro da área do prédio. Enquanto ela estava no chão, Osmar dispara mais uma vez e em seguida foge com seu carro, um Honda Civic branco que estava estacionado na calçada.

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para prestar socorro à vítima, mas quando chegou ao local ela já estava morta. Os tiros de calibre 380 atingiram a região da cabeça e maxilar.

A filha de dois anos do ex-casal não estava no local no momento do crime. Ela estava com familiares, que foram ouvidos pela polícia e disseram não saber que Osmar havia saído para atacar a ex-companheira.

Thaís e Osmar tiveram um relacionamento de cerca de cinco anos e se separaram há cinco meses. Nesse período, ela havia relatado a familiares que estava com medo de ameaças do ex-companheiro.

Osmar foi preso na tarde desta segunda-feira (21) e confessou o assassinato da ex-companheira. Ele disse ter comprado a arma utilizada no crime há alguns meses, por aproximadamente R$ 5 mil.

Em depoimento à polícia, ele disse ter se arrependido do crime, que fez uso de bebidas alcoólicas durante todo o domingo e que chegou ao local sem dizer nada, efetuando os disparos assim que ela abriu o portão do prédio.

Osmar está em prisão temporária decretada pelo Judiciário pelo prazo de 30 dias, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Hudson Maldonado, da 13ª DP de Sobradinho.

 

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